A EFICÁCIA DA OBRA NÃO ESTÁ NA EXCELÊNCIA, MAS NA DEPENDÊNCIA DE DEUS.
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Em cada corte, em cada detalhe, o exercício da paciência, dispor de
tempo. Um exercício de humildade, sabendo que todo esforço, todo exaustivo
trabalho NÃO cumprirá o seu propósito se perdermos a perspectiva que está em
2 Co 4. 1-7:
V.1 – Porque a gente está onde está, fazendo o que estamos fazendo,
porque Deus teve misericórdia de nós.
V.2 – Que o que
nos foi dado deve ser cuidado, sem mudar, sem adulterar. - Porque se nós
quisermos colocar algo que nada tem a ver com Ele, ainda que com a motivação de
fazer algo que seja excelente, corremos risco de mudar, de adulterar, de
manchar o que fazemos no ensino, no discipulado.
V.3 e V.4 – Que o Evangelho que pregamos, ensinamos, está invisível
diante das pessoas que se perdem. – A mensagem salvífica, salvadora está invisível, logo nós não podemos
nutrir a arrogância de que nós somos capazes de por meio das nossas criações
convence-las. Ou fazer com que haja eficácia e eficiência por meio daquilo que
criamos, por meio da forma como fabricamos, por meio de toda estrutura que
montamos.
Obviamente aqui eu não estou anulando a estrutura,
a forma e o meio, mas estou apenas dizendo que a nossa esperança não pode estar
nas coisas que fazemos. Porque há uma influência espiritual. Veja:
O apóstolo Paulo diz que o deus desse século tem
cegado o entendimento dos incrédulos. - De modo que a luz do evangelho não resplandeça sobre eles a fim de que
eles vendo creiam. Eles não podem crer, logo essa batalha é pra nós é
impossível, humanamente falando é impossível. Ha uma influência espiritual que
cega as pessoas, e furar esse bloqueio é impossível para nós.
V.5 – Que nós somos servos de Jesus . - Somos apenas isso.
V.6 – Que a iluminação espiritual é obra de Deus.
V.7 – Que somos vasos de barros. - O que significa vaso de barros? – simboliza algo frágil, suscetível a
quebrar, a trincar, a falhar, não cumprir o papel que se esperava dele.
Nós somos assim – e é exatamente por isso, nem
sempre a excelência que espera de nós na entrega e na preparação se encontrará.
V.7 – Que precisamos
reconhecer a nossa necessidade do Senhor. - Reconhecer o poder e a
misericórdia de Deus: “para que a excelência do poder provem de Deus e
não de nós”. Porque o poder vem dessa excelência que coloca Deus como
fim principal de todas as coisas e seu filho Jesus, para que Deus seja
conhecido na face de Cristo.
Podemos fazer ainda melhor se olharmos para Jesus
Mc 1 35-39 – separemos momentos para orar, estudar, buscar de Deus visão,
clareza. De modo que cumprimos a vontade do Senhor.
Privamos pôr a excelência, mas que busca glorificar
a Deus e a Deus somente e não há nós. A excelência não pode ser o fim porque
se não Deus se tornara um meio.
Temos que DEPENDER de Deus, por mais excelente que
seja o realizar da nossa obra, porque a EFICÁCIA DA OBRA NÃO ESTÁ NA
EXCELÊNCIA, MAS NA DEPENDÊNCIA DE DEUS.