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Mostrando postagens de abril, 2017

A CENTRALIDADE DA PALAVRA

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Sobre a centralidade da Palavra na vida e culto, entendo a situação crítica que vive o evangelicalismo global e sou um dos críticos da troca desta centralidade pelos efeitos e confetes... É de envergonhar ver o que acontece por aí. A teologia reformada sempre foi muito ciosa do Sola Scriptura, a ponto de fazer isto ser refletido na arquitetura de seus templos e capelas (o púlpito ao centro, a mesa da comunhão na frente, representando o sacramento, Palavra encenada, etc.). Por outro lado, sejamos cuidadosos: centralidade da Palavra não é forma! Centralidade da Palavra não é um púlpito de madeira, ainda que possa, formalmente representar essa centralidade. Centralidade da Palavra não é discurso. Centralidade da Palavra não é o sermão ser o elemento mais longo do culto, ainda que eu goste que assim seja. A meu ver, a centralidade da Palavra é a exposição objetiva dela, com exegese precisa e teologia bíblica bem articulada. É a exposição que não só tem coerência teológica inte

SUPORTAR DOR

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“Aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece”  (Filipenses 4:11-13, escrito na prisão). Paulo estava preso quando ele escreve esta carta aos Filipenses; ele estava experimentando as angustias de sofrer em nome de Cristo. Então “tudo posso naquele que me fortalece” não é somente ter uma vida de vitórias e conquistas, é uma vida de privação. Paulo escreve, dizendo que, mesmo que ele esteja na cadeia ,mesmo que ele esteja sofrendo, recomenda aos Filipenses que eles tenham alegria, que eles tenham felicidade apesar dos conflitos e problemas. Paulo diz:  “Eu posso ser preso, eu posso passar necessidade, eu posso levar surra dos meus perseguidores, eu posso passar tudo isso em Cristo que me fortalece”.  Então, ele pode enfrentar toda e qualque

COMO UMA IGREJA DEVE SER?

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O conceito de igreja estava na mente de Deus desde o início dos tempos e isso pode ser percebido no estudo do Antigo Testamento, desde o começo, Deus “propôs criar para si mesmo um povo particular” (Tito 2.14) que no Antigo Testamento era a nação de Israel, e no Novo Testamento é a igreja.  Em Atos 2.42-47, Lucas menciona marcas de uma igreja viva – neste texto vamos destacar 04 características: V.42- “Uma Igreja Que Aprende” – uma igreja viva é uma igreja que aprende – “eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos” – A primeira marca da igreja viva é o estudo. V.44-45 – “Uma Igreja Que Cuida” – “os que criam mantinham-se unidos, e tinha tudo em comum” – Se a primeira marca era o ESTUDO a segunda é a COMUNHÃO. – A GENEROSIDADE sempre foi uma característica do povo de Deus. O princípio do compartilhamento voluntário é que ele tem que ser permanente. – Portanto uma igreja viva é uma igreja que cuida de Pessoas, nosso Deus é generoso, sua igreja também tem que ser.

COMO EXPERIMENTAMOS O AMOR DE DEUS NO CORAÇÃO

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por John Piper Experimentar o amor de Deus, e não apenas pensar sobre este amor, é algo que devemos desejar com todo o coração. É uma experiência de grande alegria porque nela provamos a própria realidade de Deus e de seu amor. É o fundamento de profunda e maravilhosa segurança — a segurança de que nossa esperança “não confunde” (Rm 5.5). Esta segurança nos ajuda a nos gloriarmos “na esperança da glória de Deus” (Rm 5.2); e nos conduz através das intensas provas de nossa fé. Esta experiência do amor de Deus é a mesma para todos os crentes? Não. Se todos os crentes tivessem a mesma experiência do amor de Deus, Paulo não teria orado em favor dos crentes de Éfeso: “A fim de poderdes compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus” (Ef 3.18,19). Ele pediu isto porque alguns (ou todos!) eram deficientes em sua experiênci