"RESGATE"

O coronavirus chegou ao Brasil, e com ele chegou também a recomendação de isolamento social. Tudo indica que vai piorar, e, como consequência, precisaremos enfrentar um desafio: o de continuar sendo igreja num tempo em que não conseguiremos nos reunir com frequência. Para enfrentar este desafio precisaremos assumir, pelo menos, quatro posturas: 1) PRECISAREMOS SER PACIENTES. Primeiro, porque a experiência de países que estão passando pela pandemia a mais tempo do que o nosso mostra que ela tende a durar de 3 a 4 meses, pelo menos. E depois, porque nós nunca passamos por algo semelhante. Nós não sabemos, exatamente, como é ser igreja numa situação como essa. Isso é algo que precisaremos aprender. E, para aprender, precisaremos ser pacientes! 2) PRECISAREMOS SER CRIATIVOS. Somos uma comunidade. E não estamos ligados uns aos outros apenas por vínculos temporais. Fomos unidos pelo sangue de Cristo, e isso faz com que a comunhão nos seja uma experiência necessária. Pre

Nós temos vivenciado dias difíceis. E qual tem sido o gosto desses dias, desse tempo? - Que sabores estão presentes na realidade dos filhos de Deus? As vezes nos surpreendemos com dias doces. As vezes nos surpreendemos com dias amargos, como o gosto amargo da tristeza, da dor, da violência, da tragédia, das doenças. Paulo no texto de 2 Coríntios 1.8 ele diz experimentar essa gosto amargo, ele declara ter passado por tribulações as quais foram acima da sua capacidade de suportar (1Co1.8). Mas interessante é que ele começa contando essa experiência de quase morte, dizendo: "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo" (v.3). Não é um homem triste que escreve essa carta, não é um homem magoado, derrotado, não é um homem abatido pelo sofrimento. É um homem em louvor.  É um homem em louvor dizendo: "Bendito seja Deus". Ele passa pelo sofrimento, mas o sofrimento não o define, se você continuar lendo todo o capitulo você

"Pastor, a oração muda ou influencia a decisão de Deus?" Como você responderia a essa pergunta? Um jovem me abordou outro dia e disse: “Pastor, tenho varias perguntas que preciso de respostas. Posso lhe mandar pelo WhatsApp?” Minha resposta foi: “Pode sim, mas mande uma de cada vez”. Quando chegou primeira, resolvi respondê-la e postar em meu blog para uso geral de tantos outros que têm, ou já tiveram, a mesma dúvida. Em suas próprias palavras, a pergunta foi: “Pastor, as orações mudam ou influenciam as decisões de Deus? Se não, por que oramos? Explique aquela passagem que fala que não era da vontade de Deus dar um rei a Israel mas acabou concedendo. Se sim, por quê?” Caro Marcos (pseudônimo), sua pergunta já deixou vários teólogos quase loucos e os livros que eles escreveram acabaram deixando os crentes mais loucos que eles. Creio que o ponto mais difícil de sua pergunta é “Por que oramos?” A forma como você apresentou sua dúvida deixou claro que, até onde você consegue