UMA REFLEXÃO SOBRE O FILME "O LIVRO DE ELI"

Quando se fala em “mundo” temos que discernir significados, antes de qualquer coisa há 03 significados de mundo:
1°- “Mundo”, quando se fala nele de maneira imediata na bíblia está falando quase sempre em “sistema humano”, e esse é perverso, jaz no maligno. É o conjunto das vontades humanas combinadas com a ansiedade de poder, com seus instrumentos ideológicos que constituem esse sistema todo, antes de haver homem na terra não existia aqui. A terra é muito velha, o mundo é que tem a idade da queda do homem.
2°- A segunda perspectiva de mundo é positiva, mundo como cosmo, como criação, aquilo que está disponível aos olhos para serem vistos na criação de Deus, esse mundo que está sendo destruído.
3° - O terceiro que é apenas uma medição de tempo; quando Jesus disse “estarei convosco até a consumação dos séculos”; frequentemente essa palavra parece como “mundo”, como (período-tempo-uma era). O mundo que jaz no maligno é aquele que eu e você fabricamos com a nossas mãos. E o mundo que a gente não tem nenhum poder, é apenas esse que é medido com “tempos”, é o “mundo tempo” no qual eu tenho a chance de servir a Deus na vida e na história dos humanos.
Uma pergunta é feita a Eli no filme: _ Por que foi que a humanidade acabou? – Ele vai dizer: _ Porque nós morremos por acumulação (nós acumulamos tanto, tanto e brigamos tanto para acumular que nós morremos da nossa acumulação).
A humanidade conforme nós conhecemos acabou, o homem explodiu a bomba, sobreviveram alguns humanos, a desgraça é tão grande que parte da população virou canibal (comem carne humana).Esse homem “Eli”, ouviu uma voz e anda solitário no meio do nada, seguindo seu próprio caminho nesse mundo que nós não queremos nem imaginar como será.
Eli é um homem com uma missão solitária – Todos vão querer o livro que ele tem. Agora preste atenção no fato de quem vai desejar o “livro” de verdade, vai dizer que _ esse livro é importante e, quem tem esse livro controla a humanidade (Canegie).Logo você vai saber por que esse homem quer tanto esse livro.
O livro na mão de gente boa é a palavra da vida, é a palavra da esperança; mas o mesmo livro na mão errada pode virar o livro da tirania. Cárneguí conhece o poder do livro, diz conhecer - Carnegie quer o livro para controlar. (esse é o poder de controlar e o poder da religião)
O Carnegie é o genuíno representante da religião, do cristianismo institucional, quer ter o livro na mão, mata pra ter o livro. Todo poder político precisa da religião. É a bíblia como instrumento de dominação. – É como se tivesse voltado ao princípio de tudo, como se houvessem de um lado o “evangelho” carregado por Eli, do outro lado o interesse no controle da informação para manipular o povo. É a guerra ente o evangelho e a religião, entre a “palavra da vida” e, a biblia como instrumento de controle do poder.
O Carnegie é o genuíno representante da religião, do cristianismo institucional, quer ter o livro na mão, mata pra ter o livro. Todo poder político precisa da religião. É a bíblia como instrumento de dominação. – É como se tivesse voltado ao princípio de tudo, como se houvessem de um lado o “evangelho” carregado por Eli, do outro lado o interesse no controle da informação para manipular o povo. É a guerra ente o evangelho e a religião, entre a “palavra da vida” e, a biblia como instrumento de controle do poder.
Na realidade a gente corre o risco de que um dos maiores agentes pra destruição deste planeta seja de fato a religião fanática. A guerra dos livros nas mãos de homens que querem poder. – O Ahmadinejad tem o livro... Á América fala em nome do livro – Todos falam em nome do livro. – E no fim a má compreensão do livro que acaba o mundo.
O livro não é qualquer livro – Carnegie refere ao mesmo, não como um livro qualquer mais como sendo uma “arma” apontada diretamente para o coração e mentes dos fracos e desesperados que dará controle sobre eles. Que se for dirigir mais que umas cidadelas teriam que possui-lo pessoas viria de todo lugar, elas fariam exatamente o que ele disser, se as palavras dele, forem do livro. Afirma que isso já aconteceu e iria acontecer de novo.
A bíblia (o livro) é como uma “arma”- Exatamente o que a religião fez e faz – Entendam de uma vez para sempre: Religião é coisa do mundo, religião precisa do mundo e o mundo da religião assim como a besta precisa do falso profeta. Não esqueça nunca disso: - Todo Estado quer ter uma religião, porque é por ela que o povo é controlado.
Através do filme veja como fica claro o interesse humano pela bíblia, pelo livro, é infinitamente maior do que pela “palavra, daí entre nós esse culto tão grande à bíblia, é um grande comércio, um best seller e sobre tudo é uma arma – Veja se o Estado de Israel pode sobreviver sem sua religião, o que seria do mundo árabe e das sua raivas, ódios, hostilidades, disputas, sem o “alcorão”. O que seria do Cristianismo, fundado não por Jesus mas pelo Imperador Constantino sem a bíblia para controlar o povo esses dois mil ano; não com o evangelho como a palavras que não controla, mas liberta e instala a consciência. O uso da bíblia ó o oposto não liberta, escraviza e cria dependência e, é isto que os poderes constituídos querem. Querem religião, porque religião gera dependência.
Como venho dizendo no curso desse texto, toda a besta precisa de um falso profeta, todo Estado de sua religião – ela será sempre o ópio do povo, de quem não entendeu a “palavra” e se encheram de medo, pavores e terrores dos juízos e, vai obedecendo pelo medo. E obedecendo aos tiranos ao invés de deixar que o evangelho crie uma consciência que faz a gente obedecer a Deus, e só a Deus pelo amor e não aos homens. Aos homens a gente ama, a gente trata com respeito e reverência – Mas nem um deles é dono da nossa consciência.
O restante do final do filme vai deixar essa distinção claramente estabelecida e, eu espero que você entenda, compreenda de verdade a mensagem, que a bíblia nas mãos dos homens errados é só uma bomba para o mal. Carnegie é o próprio representante do Cristianismo querendo a religião como arma, como controle. Como ele, centenas, milhares, e entre nós muitos que falam de bíblia, falam apenas do controle do poder, tire a bíblia da mão dele e vai sobrar o que?
Agora veja como Eli no filme não é o homem da bíblia, mas o homem da “palavra”. Está é a distinção – O livro... O livro não importa o que importa é a “palavra”. -“Guardo a tua palavra no meu coração pra não pecar contra ti”.
Agora veja como Eli no filme não é o homem da bíblia, mas o homem da “palavra”. Está é a distinção – O livro... O livro não importa o que importa é a “palavra”. -“Guardo a tua palavra no meu coração pra não pecar contra ti”.
Quem conhece a “palavra” dá mais valor à vida do que ao livro, quem não conhece a “palavra” dá mais valor ao livro e a religião do que a vida – Saiba que a palavra de Deus só faz sentido se tiver amor, mas quem tem religião só quer saber de doutrinas para controlar o povo. Ai fica visível à imagem do cristianismo (na pessoa de Carnegie) com a bíblia na mão e Eli com a palavra no coração. O homem do livro é os da religião, o homem da “palavra” é o que carrega o evangelho no coração.
Espero que de fato você tenha prestado atenção na diferença entre a bíblia que interessa a religião (o livro), e a “palavra” que interessa ao coração. A bíblia qualquer um pode leva-la, o cristianismo se fez dono dela (Carnegie) – Agora a “palavra” está no coração de Eli, aquele que foi desprezado e jogado no chão.
Percebesse porque nesse tempo depois que a bomba explode depois que a calamidade se estala, para andar com Deus o individuo não pode se “covarde”, um “bundão”. E o treinamento tem que começar agora. Quanto mais perto do tempo do fim nós chegarmos, mais próximos estaremos do clima dos primeiros dias onde a fé surgiu.
Hoje nós estamos nesse limo de cinismo, de marasmo, de religiosidade, de culto a bíblia, as doutrinas. – Mas graças a Deus existem uns poucos Elis carregando a palavra no coração. O filme estabelece claramente a distância entre religião de um lado e evangelho do outro. – Entre o livro de um lado e, a “palavra” do outro. O homem (Eli) perdeu o livro, mas, conservou a “palavra”. Tiraram o livro dele, mas não tiraram o que o livro colocou nele. – Essa é a diferença entre ter a bíblia e carregar a palavra. Essa é a diferença entre defender a bíblia que é o que a religião faz, e viver a “palavra”. Essa é a diferença entre aquele que quer possuir o livro para ter controle, poder moral, ético, determinar a vida dos outros; e aquele que ama a “palavra” e que a carrega para que ela seja vida para ele mesmo.
Abra Senhor os nossos sentidos para que entendamos a diferença e deixemos de ser gente da religião e do culto ao livro e passamos a ser gente da “palavra” e do evangelho.
“Há aqueles que amam a bíblia e não sabe diferencia-la da palavra de Deus”
E a ironia de Deus relatada no filme prossegue... “Tão perto e a quilômetros de distância”. - Porque a palavra só cabe onde a boca e coração.