"SOU EU APENAS UM CONSUMIDOR DO EVANGELHO DE JESUS CRISTO?"
As igrejas estão repletas de pessoas buscando sentido para a vida, alívio para suas ansiedades e preocupações ou simplesmente diversão e entretenimento evangélico, muitas delas estão simplesmente passeando pelas igrejas, como quem passeia pelas lojas de um shopping, escolhendo produtos que lhe agradem. Assim, elas escolhem igrejas como escolhem refrigerantes. Quando a igreja que freqüentam deixa de satisfazer as suas necessidades, as mesmas saem pela porta tão facilmente quanto entraram. As pessoas estão escolhendo igrejas em que se sentem confortáveis, e se esquecem de que precisam na verdade da mensagem do evangelho que os faça crescer no conhecimento, no amor e na comunhão com Cristo e com os outros. O evangelho não é um produto que pode ser colocado a venda. O evangelho e a pessoa de Jesus Cristo não cabem em nenhuma estratégia de mercado, não são produtos a serem vendidos. Não pode ser modificado ou adaptado para satisfazer as necessidades de nossa sociedade consumista. Qualquer tentativa nessa direção compromete de algum modo a verdade sobre quem é Cristo e do que Ele fez por nós. Querendo ou, não, esse parece ser o modo operante de muitas “igrejas”. Elas copiam o que é popular em nossa cultura, como as músicas das paradas de sucesso, produções teatrais, apresentações estimulantes de multimídia e mensagens positivas que não ultrapassam os trinta minutos. Salientando o que o Jesus pode oferecer, o que a pessoa necessita, e ajudando-a na solução de seus problemas. Existe outro fato preocupante, pastores com entusiasmo de promover o crescimento da igreja atraindo os “não-salvos” fazendo-os sentirem-se confortáveis no ambiente da igreja. Para que eles continuem freqüentando a “igreja ao gosto do freguês”, evita-se o ensino das escrituras em favor de mensagens positivas, destinadas a fazer as pessoas sentirem-se bem consigo mesmas. À medida que continuarem freqüentando a igreja, irá assimilar apenas uma vaga alusão ao ensino bíblico que poderia trazer convicção de pecado e verdadeiro arrependimento. Isso restringe seriamente quase todas as doutrinas bíblicas que possam trazer convicção de salvação. Será que ainda se trata do Evangelho que salva quando a mensagem é alterada para agradar ao paladar dos cristãos? Como é essencial a convicção de pecado e salvação quando alguém vem a Cristo. O homem pecou, afastando-se de Deus, como tal é inclinado a tomar decisões movidas acima de tudo pela cobiça e pelo egoísmo. Mediante a graça de Jesus Cristo, o homem decaído é restaurado, renovado e capacitado a viver uma vida de amor a Deus e ao próximo. A vontade de Deus para toda a humanidade encontra-se na bíblia, ela revela os padrões morais de Deus, como encontramos nos dez mandamentos e no sermão do Monte. Mais que isso, ela nos revela o que Deus fez para que o homem pudesse vir a obedecê-lo. O evangelho de acordo com o cristianismo de consumo tende a apelar para o ego do homem, colocando a ênfase em coisas que vêm ao encontro das necessidades expressas dos “perdidos”. Mas quando nossa falta de fé, e ansiedade nos faz indagar: - Deus quanto tempo isso vai durar? – Preciso passar por isso? Como crer em Deus, quando não vejo a manifestação sobrenatural e interventiva desse Deus em minha vida e em meus conflitos? Como “crer” quando a “benção” tão almeja não vem á cura não chega, quando não há resposta inteligível á minha oração? Sempre que estamos em crise, pensamos em apenas uma coisa: na possibilidade de Deus intervir. Nós olhamos para nossa crise pessoal numa expectativa em ver o sobrenatural acontecer, em ver a intervenção de Deus, na qual o desejo do nosso coração é realizado.
Entretanto há momentos que Deus não intervém milagrosamente. Não sejamos apenas um consumidor do Evangelho de Cristo. Se o sofrimento vier, e ele vem... ”no mundo tereis aflições...”, se a provação chegar, se a cura não acontecer, se um acidente lhe tirar aquilo que temos de mais precioso na vida, saiba que Deus nem sempre é visto fazendo justiça de acordo com nossos padrões de direito. Ele é sempre visto realizando justiça de acordo com sua santidade. E isso é totalmente estranho ao nosso senso de justiça na modernidade, porque nosso senso de justiça não se baseia no caráter do Deus santo, mas fundamenta-se na declaração dos diretos humanos.
“Ainda que a figueira não florescesse, nem há fruto na vide; o produto da oliveira mente, e os campos não produzem mantimento; as ovelhas foram arrebatadas do aprisco e nos currais não há gado, todavia eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da minha salvação.”
Entretanto há momentos que Deus não intervém milagrosamente. Não sejamos apenas um consumidor do Evangelho de Cristo. Se o sofrimento vier, e ele vem... ”no mundo tereis aflições...”, se a provação chegar, se a cura não acontecer, se um acidente lhe tirar aquilo que temos de mais precioso na vida, saiba que Deus nem sempre é visto fazendo justiça de acordo com nossos padrões de direito. Ele é sempre visto realizando justiça de acordo com sua santidade. E isso é totalmente estranho ao nosso senso de justiça na modernidade, porque nosso senso de justiça não se baseia no caráter do Deus santo, mas fundamenta-se na declaração dos diretos humanos.
“Ainda que a figueira não florescesse, nem há fruto na vide; o produto da oliveira mente, e os campos não produzem mantimento; as ovelhas foram arrebatadas do aprisco e nos currais não há gado, todavia eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da minha salvação.”